terça-feira, 3 de junho de 2014

Child of Light

A muito tempo os RPG’s de turno não eram valorizados na atualidade. Temos exemplos tão bem elaborados como “Final Fantasy” entre outros. Mas a genialidade e a competência de uma equipe filial da UBISOFT em Montreal trouxe um jogo que para mim, se tornou a maior surpresa do ano. O incrível “Child of Light” veio com uma proposta tão simples de agradar o público com todo o carisma visual que o jogo oferece de uma maneira tão incrível e tão elegante, fazendo com que todo o público deseje os parabéns pra essa pequena equipe, que conseguiu desempenhar uma obra tão imensa.


A trama segue a vida de uma Princesa Austríaca chamada Aurora, que é portadora de uma doença grave. Sem entender muito bem, ela adormece e acorda no mundo de Lemúria, onde habita um conto de fada extremo, com criaturas e seres muito diferentes. Lá ela faz vários amigos que a ajudam a destruir as forças das trevas e a recupera o Sol e a Lua que foram roubados pela Rainha das Trevas. Um dos companheiros de Aurora, e que lhe segue pelo jogo todo, é o vaga-lume, que é manipulado com o sistema de direção do mouse, e também é utilizado para atrapalhar adversários e dar dicas em momentos de “quebra-cabeças” do jogo. A narrativa dos personagens é toda escrita e sem voz, fazendo com que facilite no modo de entendimento de cada segundo que a trama lhe oferece, junto com uma estética indie tão bem criada e bonita, capa de fazer o jogador simplesmente parar e admirar cada detalhe do cenário que eu particularmente achei muito bonito. E misturado com uma trilha sonora absurdamente perfeita onde combina com cada momento, como um simples boss, ou uma pequena “custscene”, sempre você ter uma bela trilha sonora para degustar de braços abertos.

A comparação com o épico “Final Fantasy” no começo, veio por causa justa da jogabilidade em forma de turno, onde o jogador tem uma barra de tempo da protagonista, e de seus inimigos e aliados, fazendo com que o primeiro a alcançar a área vermelha, tem a vez de escolher seu passa, seja ele atacar, usar cura ou magia e até mesmo escudo, sendo assim, o personagem executa a função no término da linha. O jogo acaba se tornando um pouco repetitivo na metade, e junto com isso vem à complicação. A dificuldade é muito bem feita, de uma maneira crescente que obriga você a explorar todo o universo mágico que Lamúria oferece atrás de itens e poções para combater e ganhar level. Um jogo belo e muito bem produzido, porém ele é um jogo de público, pois seu visual traz muito da cultura indie dos games, em um visual 2D completamente bem produzido e desenvolvido. Um grande elogio para a UBISOFT por apostar nessa nova e tão crescente cultura indie gamer, me deixando muito ansioso para “Valiant Hearts”, que já tem data marcada para o lançamento, deixando todos ansiosos depois dessa beleza chamada “Child of Light”.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Wild Cards - O Começo de tudo

Poucos escritores no mundo recusariam a genialidade e a imaginação de Neil Gaiman devido a todo o seu universo imenso criado e expandido em muitas outras obras por ai. Mas um deles se mostrou tão genial quanto. George R.R. Martin conseguiu criar um universo capaz de bater de frente com qualquer outro escritor. As crônicas de gelo e fogo traz um estilo completamente independente em uma linguagem tão incomum e ao mesmo tempo inovadora, que acaba lhe prendendo a todo o pandemônio que a historia passa, fazendo com que você fique preso aquele vício dias e dias. Mas ainda não vejo algo perfeito, pois Martin escreve de uma forma um pouco “forçada”, não que isso seja um problema, pois em todas as vezes que ele ousa nos momentos acaba se tornando algo fantástico, mas toda vez que leio, parece que precisa acontecer algo ali tão grande, que acaba se tornando muito previsível, e é ai que o roteirista da série “Game of Thrones” que muitos tanto criticam entra, pois na série tudo acaba se encaixando em seus devidos lugares, enquanto no livro eu acabo me perdendo um pouco por causa de todo aquele acontecimento. (Isso não é um problema de leitura minha, pois o livro presencia momentos tão inusitados que acabam se tornando previsíveis).

Falando agora do livro principal e que se torna o tema no post. “Wild Cards – O começo de tudo” foi um dos primeiros projetos de Martin. A história foi publicada pela a primeira vez em 1993 e agora, reeditada por a dois anos, aproveitando o embalo das “Crônicas de Gelo e Fogo” com uma edição simples mas chamativa.

O universo do livro traz uma influência direta aos Super-Heróis dos anos 90. Em um estilo “Watchmen”, a saga começa no fim da Segunda Guerra Mundial onde um vírus extraterrestre  se expandi pela terra matando mais da metade da população. Mas o inusitado aparece, fazendo com que o resto dos humanos ganhassem poderes devido ao afeto com o DNA, fazendo com que o mundo se divida em duas classes de “mutantes”. Os Jokers, que sofriam mutação física, capaz de serem metade animal, ou monstros com poderes nojentos e brutais. E os Ases, na maioria poderes psíquicos e sem deformidades, alguns possuíam inteligência superior ou levitavam coisas, até poderiam ter força estendida ou se transformar em algo sólido.


A história acompanha a vida de um jovem ator e seus companheiros, porém é repleta de momentos paralelos como a vida de um Joker, que retrata todo o sofrimento de um de seu tipo viver em uma sociedade cujo o preconceito se afeta na maioria, pois há 5% a mais de deformidades a mais no mundo do que qualquer outro ser vivo. No começo tudo se trans forma em uma confusão momentânea, onde você consegue entender por completo somente na metade do livro, fazendo com que a história se complete e venha a fazer sentido e trazer ação. A história é incrível, isso é inegável. Traz momentos de ação tão bem relatadas (isso o velho Martin faz com genialidade) que o livro lhe joga para dentro dele de uma forma tão agressiva, capaz de sua imaginação retratar cada palavra fazendo com que sua cabeça vire um poço de imagens com lugares destruídos é muita porradaria. Outro destaque é a utilização do realismo na história, como a Guerra e o Nazismo, e alguns personagens reais, que agora são vistos em um novo modo. As partes vamos dizer, “históricas” do livro são tão bem construídas, que elas te convencem de que tudo aquilo realmente é real. Um livro que tudo se encaixa, fazendo com que George R.R. Martin seja o escritor que consegue fazer um fato histórico na fantasia, e te convencer de que tudo aquilo realmente existe (não estou exagerando). Fantástico e faz jus ao autor!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Wolfenstein - The New Order



A MachineGames trouxe no início de maio um dos maiores clássicos da história do FPS para a nova geração. Wolfenstein – The New Order traz uma proposta para história tão incrível capaz de te deixar ansioso de uma maneira absurda para o lançamento do jogo. A história é baseada na fictícia vitória da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, também em conjunto o protagonista de todos os games da série de 1992 em diante, B.J. traz todo o seu carisma muito bem construído e desenvolvido em todos os jogos da série, mas nesse ele vem com uma pintada um pouco mais depressiva e desanimada, mas não no jogo, e sim na sua própria personalidade, o que acaba fazendo o jogo construtivo para ele mesmo, fazendo com que o jogador acabe se importando com o protagonista a ponto de trazer todos os objetivos para melhorar cada vez mais a história. E por falar nela, a história traz momentos tão radical, que te deixam empenhado com aquela proposta bem pensado para um jogo do gênero, mas ainda acho que essa sacada de um game simulando a vitória da Alemanha não cai bem para um FPS, e sim em um survival horror ou algo do tipo (estilo FEAR).  A jogabilidade do game é realmente um problema tão grande que acaba estragando muita coisa, ela simplesmente não flui durante o jogo inteiro e peca em detalhes tão drásticos que acabam destruindo todo o percurso do personagem, como a alta inferioridade dos inimigos perante ao jogador, e isso não depende dos modos, se você jogar no modo “difícil” praticamente nada mudo em relação a característica deles a não ser a mira, eles são burros e você pode simplesmente acabar com todos eles se direcionando por um modo stealth totalmente mal feito que chega ao ponto onde pode até mesmo correr por trás deles sem ao menos ninguém notar. A jogabilidade é horrível com um começo de jogo absurdamente sem graça, porém o personagem é realmente bem feito, gostaria de ver o mesmo empenho que tiveram com o B.J. no game em si. Ainda prefiro ficar com o Wolfeinstein clássico do que a nova saga, e já deixa a desejar toda a minha espera para o tão aguardado novo jogo da série Doom, já anunciado pela ID Software.




Resumo: Um jogo caído com momentos bons, mas infelizmente a jogabilidade e a história em certos modos são péssimas.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Fios de Prata: Reconstruindo Sandman



Neil Gaiman trouxe um mundo tão aproveitado quanto qualquer outro, e uma das maiores utilização dele foi a de um autor brasileiro chamado Raphael Draccon, da saga “Dragões de Éter” e um dos mais importantes da literatura fantástica no Brasil. O romance baseado no universo é absolutamente diferente e sensacional, onde traz uma leitura nada cansativa e tão fluente capaz de te deixar preso no livro por horas. A história é tão bem aproveitada junto com o universo que foi possível colocar peças e referências novas em um único lugar sem se tornar uma lambança, e sim fazer algo tão construtivo e tão “real” no livro que você não se sente mal com nada na trama. A história traz uma referência da vida de qualquer criança ou adolescente dos anos 90, que é a de Allejo, do game “Super Stars Soccer” da era SNES. Apelido dado para Mikael Santiago, o protagonista Brasileiro conseguiu se tornar o jogador mais caro do mundo, e junto com isso uma fama mundial repleta de assédios. Mas Mikael era levado a uma angustia toda noite pelos seus sonhos desumanos, onde o levou a jornada no mundo do sonhar, vivido em conflito pelos Deuses irmãos Morpheus, Phantasos e Phobetor e também pela Deusa Madelein. Logo depois de vários acontecimentos, o espírito de uma bailarina gaúcha cujo Mikael se apaixona por ela e aprisionado no sonhar, e então, começa a história épica com a prova de até onde o jovem jogador vai para buscar o seu amor. Um livro ótimo e fluente com a proposta de incentivar novas mentes para a fantasia e provar de que a literatura Brasileira também é pode ser fantástica. Parabéns Draccon e a editora LEYA!

South Park: Stick of Truth




A espetacular UBISOFT finalmente lançou no ano de 2014 o sensacional “South Park: Stick of Truth”. O lance foi fazer o game totalmente em RPG, e para isso a South Park Digital se reuniu para roteirizar e satirizar todo o mundo controverso de Trey Parker e Matt Stone. Com uma jogabilidade simples e sensacional, o jogo passa por diversos períodos, desde um acontecimento na escola, até fatos alienígenas. Mas o que faz ele ótimo é com certeza a capacidade de satirizar tudo em sua volta de uma maneira tão na cara que faz o próprio jogador pensar como é genial toda aquele pequeno elemento, como o nazismo e a citação de um judeu como uma classe seletiva no jogo, que põe uma pintada a mais de humor e empolgação. A coragem da já consagrada UBISOFT em apostar grande em divulgações e investimentos com o jogo foi tão bem acertada que a edição de colecionador do jogo é tão linda e tão bem feita que pode ter sido uma das mais belas que já vi. Porém o jogo sofre um pouco com os combates, tem horas que fica tão chato de jogar pela a falta de evolução, que o jogo perde a graça, mas nada que chega a estragar o jogo, pois ainda assim a jogabilidade é boa e a fidelidade com o mundo melhor ainda. ÓTIMO JOGO!

“Espetacular Homem Aranha 1 e 2


Quem falou que um mero diretor na área dos videoclipes não consegue surpreender? Marc Webb praticamente eliminou a má impressão que a trilogia anterior causou na mídia. A história surpreende em alguns fatos, como a semelhança aos quadrinhos que praticamente todo fã gostaria de ver, e pessoalmente para mim, todos os filmes da MARVEL deveriam seguir o roteiro original dos quadrinhos, para não correr risco de nada pior acontecer, o velho Raimi já nos provou o quão ruim pode ser isso. Começamos com a paixão de Peter por Gwen Stacy, que é interpretada pela a belíssima Emma Stone que mandou muito bem interpretando um papel onde a velha história comanda entre o amor e os perigos da cidade, fazendo com que Peter tenha que sempre decidir a hora exata para tudo. Andrew Garfield simplesmente surpreendeu como Homem Aranha de uma forma que ninguém esperava. Sempre senti falta daquele herói espontâneo, e aquele personagem, como o próprio Peter Parker que sofre uma evolução de um nerd tímido para um nerd espontâneo. A evolução dos personagens é estrondosa e vem de uma forma tão monstruosa que ajuda no dinamismo do roteiro, como no segundo filme é incrivelmente visível o quão amadureceu cada um deles, fazendo com que o tom infantil fique tão desapegado em algumas horas, capaz de deixar você tenso vendo cada minuto da cena. No primeiro filme temos um dos principais vilões dos quadrinhos, “O Lagarto” foi o responsável do crescimento do herói, e claro, Rhys Ifans roubava a cena em cada aparição . Já no segundo contamos com a um ator um pouco exagerado, mas na minha opinião atuou divinamente, Dane Dehaan vem com uma proposta que é sua explosão emocional, retratada de uma maneira mais leve nos quadrinhos, quanto no filme já é colocado um ênfase. Harry Osborn sempre mostrou essa revolta com o Homem Aranha e também sempre foi um jovem nada emocional, mas no filme ele foi muito bem colocado, e na minha opinião foi o antagonista do filme desbancado o grande Jamie Foxx como Electro, que achei um pouco fraco devido a falta de espaço, ele foi basicamente usado como só mais uma peça no filme, mas a cada aparição vinda com aquela trilha sonora, davam arrepios... Um ótimo filme com um final fantástico, ponto para Columbia e o roteirista James Vanderbitt.

Capitão América 1 e 2

“Capitão América: O Primeiro Vingador” é uma adaptação americana na minha opinião, sem muitos elemento que tornam o filme gratificante. O filme é bom e com pegadas que te fazem lembrar muito os quadrinhos, mas o costume da MARVEL no meio cinemático vem sendo de aprimorar a obra de uma maneira tão visual, que acabam se esquecendo de todas as partes elegantes da história do universo “Avengers” ficam perdidas. Muitas vezes os filmes ficam ruins de uma maneira tão pesada, que fica visível o tanto que eles precisam “encher linguiça” para conseguir juntar as histórias de quatro personagens em apenas um filme, é p caso de “Homem de Ferro 3”, franquia que desejo que nunca mais saia nenhuma sequência, para não estragar a perfeição dos dois anteriores. O primeiro filme do Capitão América já vem descaradamente com essa proposta, a história é boa e sim, as cenas de ação são muito bem feitas, mas o roteiro, NA MINHA OPINIÃO, ficou fraco devido ao elenco forte e ao desempenho que o filme te leva, trazendo um final clichê como a história de todos os personagens envolvidos na SHIELD. Obs: Não li as HQ’s relacionada aos vingadores, sorry.



“Capitão América: O Soldado Invernal” é o exemplo que se deve seguir para uma continuação elegante e de se redimir em um roteiro. O diretor Joe Russo conseguiu lindamente trazer uma mistura de cenas de ação com uma história pensativa. Uma história pensativa? É aquela que você presta a atenção para ver todo o formato que aquilo esta te levando, ou seja, todos os elementos que faltaram no primeiro filme foram adquiridos no segundo, trazendo uma empolgação de primeira para ver o filme com aquela pipoca de bacon e uma coca não diet. A grande sacada do filme foi a introdução da HIDRA, uma divisão política ocorrente na SHIELD que queriam leva-la para outros meios mais lucrativos. Uma introdução no lado da história e outra no lado da ação com o “Soldado Invernal”, que é um elemento que muitos acham desnecessário, mas achei uma boa sacada nesse lado para dar um rival a altura para o protagonista, que é idolatrado como um grande soldado. Outros personagens incrivelmente aproveitados no filme são a Viúva Negra (Scarlett Johansson), Gavião e Nick Fury (Samuel L. Jackson). E palmas de pé para Chris Evans como Capitão América nos dois filmes, uma atuação incrível e muito bem feita de um ator que eu particularmente achava que não cabia ser um herói, mas no fim acabou mostrando a que serve. Um ótimo filme com um roteiro excelente de Christopher Markus e Stephen McFelly, porém eles tem um histórico de roteiros ruins.

Attack on Titan



Hajime Isayama, um ilustrador Japonês que atualmente teve seu maior sucesso migrado para a uma HQ incrivelmente bem editada no Brasil pela Panini Comics. E em 2013 a WIT Studio transformou tudo em uma adaptação formidável em anime exibida para o mundo todo. Attack on Titan tem como foco Eren, o protagonista caracterizado por uma sede de extermínio dos titans, que basicamente dominam o mundo, fazendo com que os humanos se isolem em uma cidade rodeada por muros da altura de cinquenta titans juntos, podendo viver em segurança. Até que um dia inesperadamente, um raio vermelho cai dos céus fazendo com que um titan totalmente diferente, apelidado de “Titan Colossal”, fazendo com que a cidade fosse brutalmente massacrada pelos titans, juntamente com a mãe de Eren. O que impressiona e empolga no anime, é a INCRÍVEL trilha sonora, NUNCA NA MINHA VIDA, eu me impressionei tanto com uma trilha sonora de anime, e que desse um ênfase para cada cena de ação que acontece. O anime também conta com cenas e personagens improváveis, fazendo com que você se interesse mais e mais pela história. Um fato curioso, é a aparição de um titan logo no início, que aniquila outros titans, sendo que um pisódio depois, você já descobre que ele é o protagonista, Eren (OPS). Um ótimo anime, e responsável por ativar novamente meu lado “animelesco” (por que eu não sou otaku) de ser.

True Detective

Não bastou o mais aclamado vencedor do Oscar na atualidade Matthew McConaughey atuar incrivelmente em “Clube de Compras Dallas”, e sim tinha que protagonizar mais alguma coisa, e agora migrando para o público das séries com o tenso “True Detective”, dirigido Cary Joji e escrito pelo excelente Nic Pizzolato, que tem como sua maior consagração “The Killing” (nunca assisti), e agora lançando uma série totalmente escrita dele e levando em conta que ela tem apenas oito episódios, pode ser um pouco comprovado de que Nic não escreve tão longamente. Embora ele escreva pouco, todos os seus roteiros são ótimos, o que já é mostrado em “True Detective”, que se despede de todos os clichês da perícia policial para o que realmente é no dia a dia e mostrando as possíveis personalidades que trabalham no ramo, um caso perfeito é o Detetive Rustin Spencer que traz uma nova filosofia anti-social a cada episódio, formando um caráter diferenciado e muito sofrido que acaba trazendo a impressão de que o personagem só vive em um mundo de trabalho e dedicação a todos os casos prestados a ele, acompanhado do Detetive Eric Martin Hart (interpretado pelo ÓTIMO Woody Harrelson) com um estilo de vida padrão e inteligente, eles acabam se prendendo em um caso diferente do Estado de Louisiana, que vem matando mulheres e fazendo certas “peças” nas cenas do crime. A série traz retratos ótimos como a total complexibilidade e cuidado que as cenas são produzidas, trazendo um entendimento muito completo de cada detalhe e acontecimento mostrado para o espectador. Uma série ótima e que pensa muito diretamente no que esta sendo entretido, fazendo disso um ponto elevado para a direção do filme e para a HBO.


Naruto


Primeiro Rabisco do Naruto
Falta muito pouco para o fim de toda a saga Naruto. Uma legião de fãs e até haters pelo mundo todo ira se despedir de uma obra onde na minha opinião conseguiu superar todos os limites possíveis. Quando eu falo isso não estou falando de passar outros animes em qualidade, e sim mostrar todo o incrível roteiro e cada momento de emoção e ação que o anime propôs e transmitiu para o telespectador, e isso sim é o que vale, isso é o julgamento para um anime, e não simplesmente falar que é um lixo, se baseando pelo seu gosto. Naruto é exibido na TV Tókio e tem como autor e inventor Masashi Kishimoto que tem influência direta de Dragon Ball onde é contada várias histórias sobre isso. Um dia Masashi teve um mal momento de invenção, ao ganhar um concurso e ter a responsabilidade de criar um “mini-manga” para uma editora Japonesa, até então vinha juntando referências de outros animes de uma forma profissional, até que então um desenho o chamou a atenção, um personagem de cabelos espigados e com um óculos na cabeça totalmente inspirado no personagem Goku de Dragon Ball. O anime e manga, traz uma apelação tremenda para o lado emocional dos personagens que acaba transmitindo de uma maneira agressiva o público, fazendo a história construtiva e empolgante. Tudo praticamente envolve o personagem principal, Naruto, cada história paralela serve como uma peça para sua construção e desenvolvimento da história. Naruto tem um demônio aprisionado em seu corpo, chamado Kyubi, então passa a ser ignorado e odiado por todos da vila de konoha (local onde mora), pois a Kyubi foi a responsável por a destruição da vila alguns anos atrás e pela morte do Quarto Hokage, cujo Naruto tem grande admiração e leva como maior sonho e meta alcançar o tal posto supremo. Naruto conta com a versão clássica, onde os personagens se encontram de um modo infantil, e na versão Shippuden, que mostra todo o amadurecimento de cada um e tem uma pegada muito violenta julgando pela a primeira versão. Um ótimo anime com uma pegada de superação, amizade, resistência e muito mais, trazem uma incrível história com um mundo muito bem construído. As falhas do anime são nas partes gráficas, que mostra vários erros que irritam demais, como algumas rochas quadradas e bugs em personagens, podemos retratar isso na luta de “Naruto vs Pain”, uma das lutas mais aguardadas e mais decepcionantes, e outro caso é o exagero na construção de personagens, praticamente quase todos eles tiveram uma vida de superação, isso de certa forma é legal, mas também leva a impressão de falta de roteiro da obra, o que acaba incomodando um pouco. Ótima obra. 



Vikings


Quando a o canal History vinha anunciando uma tal série, todos vinham esperando já na certeza mas um daqueles documentários históricos super padrão do canal, porém fomos surpreendidos por uma obra comportadamente histórica e super bem escrita por uma historiador desconhecido chamado Michael Hirst que tem descendência Canadense e Irlandesa. A série tem auxílios super exigentes em cada filmagem e roteiro, o que prova bem o desempenho de cada episódio que respeita totalmente os limites do continente nórdico e cada jornada feita pelos vikings. A história e baseada na mitologia de Ragnar Lodbrok, conhecido por ser um dos primeiros exploradores nórdicos do século XVIII. O modo fictício de como a história é contada é super elegante, pois o ator Travis Fimmel mostra um carisma semi-igual em cada aparição e atuação de responsabilidade, trazendo um estilo sarcástico histórico pouco visto. A série conta com peças fundamentais e elementos característicos da época, como a sua mulher Lagertha e seus filhos, que fazem de tudo para ajudar e foram absolutamente importantes para o crescimento do personagem para ele se consagrar um Jarl, que significa um dos “líderes” de algumas partes das regiões do continente, que são liderado por um Rei em comum. A série é muito bem empenhada e fiel aos fatos históricos, grande sacada da History trazer alguma coisa do gênero e fugir do padrão.

47 Ronin's


A maior lenda da história do Japão estava prestes a ser moldada nas mãos de Carl Erik Rinsch para uma obra totalmente fantasiosa e honesta. Os 47 Ronins trouxe um conhecimento no modo comovente digamos assim, um filme que tinha tudo para ser “Whatever”,  acabou se consagrando como uma adaptação totalmente fantasiosa e digna de um ótimo filme. Primeiramente temos o destaque Keanu Reeves e a sua saída da obesidade. É Incrível toda a rapidez da volta para sua forma e também toda a superação e história de vida que se fazem deixar levar a cada momento por cada segundo de atuação e seriedade que seus personagens trazem. Keanu nunca foi aquele ator carismático, mas sem sombras de dúvida cada papel interpretado traz uma empolgação e maestria levado ao telespectador, e isso conta muito para um gênero fictício e fantástico. 47 Ronin conta a história de uma lenda Japonesa onde 47 samurais exilados desafiam as leis para vingar seu mestre, que foi injustamente assassinado por traição. O que essa lenda transmite ao povo, são os conceitos de justiça, honra e lealdade, que no filme mostra cada peça muito bem empenhada. O filme traz grandes estrelas Japonesas e descendentes como Rinko Kikuchi (Babel e Pacific Rim) e Tadanobu Asano (Batlleship). Um filme com uma jornada ótima e efeitos bem produzidos, porém conta com algumas falhas no roteiro que não se desempenhavam bem com os personagens. Um final incrível, daqueles que compensam totalmente o filme, e uma fantasia que um pouco desnecessária as vezes, mas com elementos vidrantes.

O Espadachim de Carvão

Finalmente falando agora de obras Brasileiras, quebrando este ritmo gringo que praticamente é o mais reconhecido mundo a fora. Em 2013 o ilustrador e desenhista Affonso Solano provou para todos seus seguidores fissurados na cultura pop e que acompanham os incríveis podcast do “Matando Robôs Gigantes” atuado de maneira cômica e inteligente, de que sua capacidade e talento não estavam somente em criticar e desenhar. No ano passado os fãs da literatura fantástica foram presenteados com o primeiro universo fantástico criado por um Brasileiro de uma forma descente e completamente inovadora, “O Espadachim de Carvão” é aquele tipo de leitura que você se fixa a cada detalhe, a cada cenário que a escrita te retrata e a cada personagem exótico que aparece. O mundo é chamado de Kurgala, que a um tempo era governado por quatro Deuses. Em Kurgala existem criaturas estranhas, de várias raças e aparências, mas o que elas tem em comum, é que todas elas são civis, e vivem junto em um mundo padrão com comércio, leis entre outras coisas. Em uma ilha sagrada se encontra um jovem de pele cinza, chamado Adapak, filho de um dos quatro deuses de Kurgala. Vivendo com uma vontade fervente de ver o que acontece mundo a fora, Adapak vive estudando tanto sua sabedoria quanto a sua habilidade em combate, até que um dia se vê obrigado a sair para explorar todo o mundo e suas corrupções a fora, pois esta sendo perseguido por seres misterioso e deseja saber o porquê de tudo isso. A linguagem é escrita de uma maneira muito inteligente e direta, fazendo com que você se prenda para compreender cada detalhe e acontecimento oferecido de um universo completamente diferente. O livro é escrito de maneira bem simples e fácil de entender, o que achei uma ótima sacada, fazendo com que não seja enjoado e chato de ler, como acontece em várias obras. Se você gosta de histórias diferentes, essa é uma ótima recomendação, porem fique com outra coisa já engatilhada pois o livro é bem curto e fácil de entender.




Outlast




A “Red Barrels” lançou em 2013 o game que prometeu ser o maior “Survival Horror” da história, e tenho que dizer que chegaram perto. Outlast traz um uso abusivo dos clichês do gênero, o que enfraquece um pouco a história na minha opinião, mas isso não afeta no que ele propôs, que foi a capacidade de assustar e fazer você hesitar em vários momentos do game, daquele jeito que você se arrepende de ter feito depois de pular quase um metro devido a um susto. O que te prende no game é a história e o modo como ela flui, onde você pode apenas finalizar o game, sem aproveitar os recursos de anotações e pistas que o game lhe traz, o que o torna muito curto, ou aproveitar ao máximo lendo cada pista e aproveitando cada momento em que a história obscura por traz de um hospital psiquiátrico esta presente, e ter um entendimento imenso no final fantástico que o jogo propõe. Um ótimo game e o melhor no quesito “cagaço” que já joguei, porém precisa melhorar muito para bater o incrível “The Last of US” como melhor survival horror de todos os tempos. O se encontra nas plataformas PC e PS4.

300 - Rise of Empire

Em 2006 foi lançado o grande banho de sangue que todos aqueles fissurados por batalhas medievais gostariam de ver em uma obra épica. 300 foi o responsável pelo inicio do muito usado ‘’Slow motion’’ em filmes de guerra, com uma influência tremenda na serie Spartacus. Agora em 2014 com muitos efeitos de vídeo renovados, a continuidade da saga da Grécia em busca da vitória contra a Pérsia comandada pelo “Deus Rei” Xerxes l (Rodrigo Santoro), traz um cenário diferente do filme anterior, pois agora as batalhas acontecem na maior parte do tempo no mar, onde prega o comando da marinha Persa com sua história nada ortodoxa Artemisia (Eva Green), enfrente o Grego com uma capacidade, inteligência e destreza em combate incrível chamado Temístocles (Sullivan Stapleton), que vive somente para honrar e proteger sua nação. O roteiro do filme que foi adaptado da HQ de Frank Miller é incrível, pelo menos em minha opinião, ele contorna cada situação de uma maneira ótima, não deixando o clima nem confuso e complexo, o suficiente para fazer você entender cada elemento que a obra te traz e todos os momentos paralelos que ocorre entre a história do primeiro filme com a história do segundo. Um incomodo para mim foi o elenco fraco, tirando alguns integrantes do filme, foi péssimo e com atuações de deixar qualquer um pensando “que porra é essa cara?”, o filme foi o responsável pela a pior morte dramática que eu já vi na minha vida, e também o protagonista interpretado por Sullivan não me convenceu em nenhum momento do filme, mas isso foi compensado pela a ótima proposta que seu personagem trazia. Um destaque incrível foi a atuação de tirar o chapéu, a roupa e tudo o que tem direito, foi a atuação incrível a atriz Eva Green mostrando todo o seu potencia de uma vilã daquela de deixar qualquer outro comandante de qualquer filme do estilo medieval no chinelo. Uma vilã diferenciada capaz de fazer qualquer coisa pela a vitória, e também ela causa o dever de mostrar para todos ao seu redor que ela esta no comando, e o que ira acontecer se um deles falhar, e isso fez dela uma personagem fantástica que já valeu o filme, todo o modo de como ela lida com a situação, fazendo todo o cenário e o momento girar a sua volta. Um filme que peca feio em alguns aspectos, e compensa bonito em outros.



Carrie 2013


Stephen King dirigiria um remake de um filme ja incrivelmente feito pelo antigo diretor dos anos 70 Brian de Palma, mas a história ja tinha sido escrita pela a lenda super consagrada pelo horror ficticio no mundo todo. Depois de dar pitacos em ''O Nevoeiro'', ''O Iluminado'' e até na série ''LOST'', o gênio decidiu por as mãos em uma de suas obras mais consagradas e fazela visualmente do seu jeito. Ela foi um poco criticada pela pouco inovação do filme anterior, e pela bela Chloë Grace Moretz como a atriz bonitinha e que não tinha nada de estranha como protagonista. Eu certamente discordo pois ela atuou de uma maneira tão estranha e boa que até me convenci de que ela era maluca. Um filme bom, mas que ainda não bate a versão de 76. Porém a história segue muito de acordo com a original, e esta longe de ser pior que aquela coisa horrível da continuação de CARRIE 2. É recomendado para aqueles velhos fãs de Stephen, para quem gosta de ver suas obras incansáveis.

Prince of Thorns

O Americano e Britânico Mark Lawrence, veio a escrever a até então desconhecida ''Triologia dos Espinhos''. Com todos os três livros ja lançados nos EUA, a editora DARKSIDE vez como sempre um trabalho incrível na belíssima edição do primeiro longa Prince of Thorns. Que conta a história de um muleke de 14 anos, que assiste a morte de toda a sua família da mais alta realeza Ancrath, e cai do alto de um castelo direto em uma árvore de espinhos, onde é resgatado por um senhor, que cuida de seus ferimentos até acordar. O livro retrata incrivelmente os fatos, e recomendo para todos os fissurados no estilo Bernard Cornwell, pela maneira fluida do personagem ter que fazer o que for preciso para ele sair o vencedor. O protagonista fictício Honório Jorg faz o que for preciso por poder, e tudo pelo desejo de vingança. O livro mostra momentos de raiva do próprio Jorg, mas de entendimentos por sua parte, devido a toda sua história e sofrimento. Recomendado pelos fãs de fantasia.



The Last of US

Em 2013 a SONY anunciava um dos games que deixou o povo mais apreensivo naquele momento. A consagradíssima Naughty Dog, criadora da triologia Uncharted, parecia ter total conhecimento do que o seu mais novo game vinha a trazer. Conhecido por muitos fissurados pelo horror, como o maior survival horror de todos os tempos, The Last of US trouxe um novo sistema incrível em terceira pessoa, e aquilo que todos dos viciados em sobrevivência queriam em um game, como criar bombas, armas, medicamentos, e muitas outras coisas. Na opinião de muita gente, foi o melhor jogo da última geração disparado, ganhando do atual e aguardado GTA V. Confesso que o game me prendeu muito, e tem alguns defeitos gráficos, mas a jogabilidade e a história, junto com a trilha sonora, nisso ninguém do mundo pode por defeito, com inovações incríveis, tanto gráfica quanto na mecânica do game. Na sinopse você controla o velho Joel, que é bem mal encarado devido a um ocorrido no começo do game, que deve levar a mocinha Ellie para um grupo rebelde chamado Vagalumes, que acreditam que ela é a cura para tudo o que se passa no mundo. Outra grande observação, é que os monstros também são inovadores. Sem aquela coisa de Zumbis clichê, e sim pessoas com um certo tipo de raiva, que liberam fungos pelo corpo e sofrem um tipo de deformação. Um game incrível para você tirar suas conclusões jogando o dia todo.


Hércules 3D



Em mais um dos outros filmes da mitologia Grega de hoje em dia, o novo Hércules 3D trás uma supervalorização nas cenas de luta e ação. Uma história bem feita e na minha opinião mal aproveitada. Mas isso é quase despercebido, pelo que foi visto o que o filme promovia ao espectador foi mesmo as cenas de ação, e nisso eles não pecaram nem um pouco, trazendo uma ótima movimentação dos personagens e uma visualização de deixar de queixo caído.  Pelo fato do filme ser patrocinado pela Paramount, não teve muito sangue, o que deixou um pouco sem graça pelo estilo 300 do filme. Algumas coisas não me deixaram muito feliz, como a escolha do ator como Hércules, que foi interpretado por Kellan Lutz, que onde me recordo fez uma coisa chamada ''Crepúsculo'', e o grande semideus não pode ser visto como um ''modelinho'' da Grécia. E também deixou a desejar na história, fato que não me incomodou muito, pois o que salvou o filme foram as incríveis atuações de Scott Adkins que fez o lendário (Boyka), e Liam Mcintyre, o incrível substituto de Andy em Spartacus. Onde pareciam super veteranos atuando. Hércules trás uma obra fraca em roteiro, mas comovente em acão.


Da Vinci's Demons


Uma série bem pouco assistida, Da Vincis Demons ganhou meu conceito com aquela boa e velha apelação para o lado histórico da STARZ. Rede já consagrada por Spartacus, Da Vincis conta a história do enigmático Leonardo Da Vinci de uma maneira desconhecida. O não reconhecimento do público veio na minha opinião, por causa do pouco interesse em cultura de hoje em dia no mercado das séries. Nessa obra você pode ver um crescimento incrível em fatos históricos muito desconhecidos, e também acontecimentos de te deixar com a cabeça girando e pensando ''será que isso aconteceu mesmo?''. Da Vincis Demons conta com uma fotografia de tirar o chapéu, mas ainda tem um elenco com atuações fracas e algumas cenas que se deixam ser ruins por falta de entusiasmo. Uma série com um bom roteiro e muito interessante.

The Following

Em uma série meio que pseudônima de Dexter, Kevin Bacon interpreta o policial Ryan Hardy onde corre atras enlouquecidamente do Serial Killer Joe Carrol (James Purefoy) que tem uma maneira ortodoxa de matar mulheres seguindo os passos do escritor e poeta, Edgar Allan Poe. A comparação com dexter no começo é meio que errada, pelo fato da história ser meio diferente, mas o modo como as cenas fluem, é bem semelhante. As atuações são incríveis, Bacon fez um papel muito bem interpretado de uma maneira muito bem construída pelo diretor Kevin Williamson. The Following vem ganhando um publico imenso pelo seu procedimento literário, no qual pode ser notado pela a linguagem do filme. Uma série recomendada pela FOX e por mim, por me fazer assistir uma ótima obra de ''Serial Killer'' onde fazia muito tempo que nada me fazia a cabeça. 

terça-feira, 20 de maio de 2014

La Teta #18 – “Espetacular Homem Aranha 1 e 2, South Park: Stick of Truth e Fios de Prata: Reconstruindo Sandman”

Quem falou que um mero diretor na área dos videoclipes não consegue surpreender? Marc Webb praticamente eliminou a má impressão que a trilogia anterior causou na mídia. A história surpreende em alguns fatos, como a semelhança aos quadrinhos que praticamente todo fã gostaria de ver, e pessoalmente para mim, todos os filmes da MARVEL deveriam seguir o roteiro original dos quadrinhos, para não correr risco de nada pior acontecer, o velho Raimi já nos provou o quão ruim pode ser isso. Começamos com a paixão de Peter por Gwen Stacy, que é interpretada pela a belíssima Emma Stone que mandou muito bem interpretando um papel onde a velha história comanda entre o amor e os perigos da cidade, fazendo com que Peter tenha que sempre decidir a hora exata para tudo. Andrew Garfield simplesmente surpreendeu como Homem Aranha de uma forma que ninguém esperava. Sempre senti falta daquele herói espontâneo, e aquele personagem, como o próprio Peter Parker que sofre uma evolução de um nerd tímido para um nerd espontâneo. A evolução dos personagens é estrondosa e vem de uma forma tão monstruosa que ajuda no dinamismo do roteiro, como no segundo filme é incrivelmente visível o quão amadureceu cada um deles, fazendo com que o tom infantil fique tão desapegado em algumas horas, capaz de deixar você tenso vendo cada minuto da cena. No primeiro filme temos um dos principais vilões dos quadrinhos, “O Lagarto” foi o responsável do crescimento do herói, e claro, Rhys Ifans roubava a cena em cada aparição . Já no segundo contamos com a um ator um pouco exagerado, mas na minha opinião atuou divinamente, Dane Dehaan vem com uma proposta que é sua explosão emocional, retratada de uma maneira mais leve nos quadrinhos, quanto no filme já é colocado um ênfase. Harry Osborn sempre mostrou essa revolta com o Homem Aranha e também sempre foi um jovem nada emocional, mas no filme ele foi muito bem colocado, e na minha opinião foi o antagonista do filme desbancado o grande Jamie Foxx como Electro, que achei um pouco fraco devido a falta de espaço, ele foi basicamente usado como só mais uma peça no filme, mas a cada aparição vinda com aquela trilha sonora, davam arrepios... Um ótimo filme com um final fantástico, ponto para Columbia e o roteirista James Vanderbitt.


A espetacular UBISOFT finalmente lançou no ano de 2014 o sensacional “South Park: Stick of Truth”. O lance foi fazer o game totalmente em RPG, e para isso a South Park Digital se reuniu para roteirizar e satirizar todo o mundo controverso de Trey Parker e Matt Stone. Com uma jogabilidade simples e sensacional, o jogo passa por diversos períodos, desde um acontecimento na escola, até fatos alienígenas. Mas o que faz ele ótimo é com certeza a capacidade de satirizar tudo em sua volta de uma maneira tão na cara que faz o próprio jogador pensar como é genial toda aquele pequeno elemento, como o nazismo e a citação de um judeu como uma classe seletiva no jogo, que põe uma pintada a mais de humor e empolgação. A coragem da já consagrada UBISOFT em apostar grande em divulgações e investimentos com o jogo foi tão bem acertada que a edição de colecionador do jogo é tão linda e tão bem feita que pode ter sido uma das mais belas que já vi. Porém o jogo sofre um pouco com os combates, tem horas que fica tão chato de jogar pela a falta de evolução, que o jogo perde a graça, mas nada que chega a estragar o jogo, pois ainda assim a jogabilidade é boa e a fidelidade com o mundo melhor ainda. ÓTIMO JOGO!


Neil Gaiman trouxe um mundo tão aproveitado quanto qualquer outro, e uma das maiores utilização dele foi a de um autor brasileiro chamado Raphael Draccon, da saga “Dragões de Éter” e um dos mais importantes da literatura fantástica no Brasil. O romance baseado no universo é absolutamente diferente e sensacional, onde traz uma leitura nada cansativa e tão fluente capaz de te deixar preso no livro por horas. A história é tão bem aproveitada junto com o universo que foi possível colocar peças e referências novas em um único lugar sem se tornar uma lambança, e sim fazer algo tão construtivo e tão “real” no livro que você não se sente mal com nada na trama. A história traz uma referência da vida de qualquer criança ou adolescente dos anos 90, que é a de Allejo, do game “Super Stars Soccer” da era SNES. Apelido dado para Mikael Santiago, o protagonista Brasileiro conseguiu se tornar o jogador mais caro do mundo, e junto com isso uma fama mundial repleta de assédios. Mas Mikael era levado a uma angustia toda noite pelos seus sonhos desumanos, onde o levou a jornada no mundo do sonhar, vivido em conflito pelos Deuses irmãos Morpheus, Phantasos e Phobetor e também pela Deusa Madelein. Logo depois de vários acontecimentos, o espírito de uma bailarina gaúcha cujo Mikael se apaixona por ela e aprisionado no sonhar, e então, começa a história épica com a prova de até onde o jovem jogador vai para buscar o seu amor. Um livro ótimo e fluente com a proposta de incentivar novas mentes para a fantasia e provar de que a literatura Brasileira também é pode ser fantástica. Parabéns Draccon e a editora LEYA!

terça-feira, 22 de abril de 2014

O empolgante gênero independente: “Indie”

Em um tema pouco falado atualmente, mas porém de um agrado muito simples e original, o estilo Indie trás a junção de todo o pouco recurso que o desenvolvedor tem, sem a ajuda de patrocínios e de tantos métodos para simplificar o seu trabalho, com a empolgação e reconhecimento de que o criador tem em si próprio, o que conta muito para a auto estima junto com o seu valor de fazer aquilo para que goste. Não vou falar que não da uma vontade de ficar famoso, afinal de contas por mais que você não queira, a graça de seu trabalho em toda a mídia é querer que seu trabalho seja postado para o mundo todo admira-lo e enche-lo de elogios, mas para tudo tem a dose certa e suas consequências. O seu reconhecimento vai vir sempre da qualidade de seu trabalho e de toda a sua capacidade de divulgação, sem apelar para o lado daqueles que já estão famoso por favor, isso alem de ser chato pode acabar se tornando uma incompetência tremenda. Todos os artistas passaram pelo o seu tempo independente, alguns mais cedo e outros mais tarde, mas algumas destas pessoas acabam se prendendo a independência, onde ocorre a transformação deste meio para um gênero.

O Indie tem seu lado ruim e bom, como por exemplo você não ter recursos e principalmente dinheiro para o mantimento do ser, afinal de contas quem não gostaria de ganhar dinheiro fazendo aquilo que ama não é? Um lado ótimo e muito profundo que o gênero traz, é a total exigência da pessoa e talento que ela é obrigada a protagonizar em si mesma, fazendo com que ela traga um empenho semi-igual e totalmente único, trazendo todo o reconhecimento (que afinal de contas é o que elas procuram) como uma consequência totalmente ignorada depois de tanto tempo dedicado. Hoje podemos ver muitos exemplos de bandas que aderiram radicalmente ao gênero no começo com uma gravadora independente, e algumas continuam assim até hoje, são casos comno The Strokes, Arcade Fire, MUSE, MGMT e entre muitas outras. Também podemos ver muito na industria dos games que se caracterizam principalmente pelo estilo 2D (claro que existem exceções) e a falta de resolução, mas o incrível do jogo não é isso em si, e sim o empenho e a diversão que ele propõe, alguns casos incríveis e muito recomendados são os games Unepic, To the moon e Hotline Miami.

HOTLINE MIAMI traz uma alta capacidade de sangue em segunda dimensão
Uma crítica que eu faço a algumas pessoas é a introdução do gênero em suas vestimentas e estilo de vida, onde falam que se você viver independentemente de alguma coisa, como roupas de marca. Na minha opinião todos os pobres são indies então, por falta de dinheiro e comunicação para saber o que é o “cool” do momento. E você não tem nenhum estilo de vida Indie, me desculpe, a não ser que você consiga viver sem sentimentos, sem comer, sem beber e sem cagar, ai sim, ai você poder se considerar Indie “pra caralho”.

quinta-feira, 27 de março de 2014

A Mitologia de William Wallace: Filme vs Livro

No ano de 1997, sairia o filme que levaria uma mitologia local da Escócia para o mundo todo. William Wallace foi o responsável pela a total independência da Escócia e para muitos, da Irlanda que até o ano de 1230, eram totalmente dominados pelo comando de Eduardo l, o rei da Inglaterra.  Wallace é hoje conhecido mundialmente como um símbolo de liberdade e luta por direitos no mundo todo, graças ao grande reforço, feito de maneira incrível em uma adaptação para o cinema, onde deixou o ator Mel Gibson consagrado com a sua incrível atuação, protagonizando William Wallace. Primeiramente é necessário conhecer esse tal mito, pois existem muitas dúvidas a respeito. De como ele foi capturado? O que ele realmente era antes de se tornar um rebelde? Qual o motivo maior disso tudo?. 


O filme retrata uma maneira bem romantizada de toda a situação ocorrente (padrão de Hollywood), mas mesmo assim não deixa de ser incrível. “Coração Valente” teve uma repercussão mundial enorme e incrivelmente bem respondida pela crítica, mostrando um desempenho do filme enorme e uma capacidade de mudança de gênero incrível, como em algum momento do filme, você esta emocionado pelo romance do protagonista, logo depois você fica triste com algum ocorrido e em seguida todo aquele gênero épico vem de uma maneira tão construída pelo os antigos fatos que você esquece deles. Outro fato notável são os diálogos do filme que te deixa arrepiado e incrivelmente focado a cada palavra desenvolvida e a cara discurso feito por Wallace, até a sua palavra final, o famoso “FREEDOM” que retrata o filme por completo. Do começo até o fim, é incrível observar a fidelidade de Wallace do início até o fim do filme. Dês de o momento em que sua amada morre até o final, é incrível notar a maneira que ele se desenvolve pelo seu objetivo e como ele desempenha todas as batalhas, e o modo de como ele convence todos os civis da Escócia, toda aquela população vulnerável, se tornando um exército fortemente armado, e que agora já se aliava ao Rei Robert The Bruce e a toda a sua armada, que logo alem se venderia por dinheiro a Inglaterra traindo Wallace, que também é visto de uma maneira muito inusitada. “Coração Valente” é considerado épico e incrivelmente comovente, mas vou avisar que as cenas de batalha deixam um pouco a desejar no quesito realidade, pois você pode até mesmo notar uma van no fundo do cenário, mesmo assim elas são muito bem elaboradas e atuadas. Vencedor do Oscar de melhor filme e direção, elevando a carreira de Gibson.

Já em 2012 apareceu um historiador, escritor e compatriota nato escocês chamado Jack Whyte, praticamente implantando toda sua pesquisa e artefatos históricos e a cultura da época, em um romance que na minha opinião, retratou de uma maneira muito aberta e construtiva todo aquele momento vivido por Wallace e desmentiu todo os erros históricos feito pelo filme, que logo depois veio a ser considerado o filme com mais erros históricos da história. Whyte traz 400 páginas de puro conhecimento patronal e uma vida completamente corrupta, com absurdos e abusos que retratam a idade média pelo sua velha fama de ser “brutal”.  O livro é completamente independente do filme, trazendo uma nova história e um novo motivo de William começar toda a sua busca por liberdade. Já notamos de cara uma narrativa feita por outro personagem chamado James, que era primo de William que foram estuprados por soldados ingleses quando eram criança (já da para ter uma noção do porque do ódio), e verem toda a sua família ser assassinada brutalmente. Até então eles vão parar no local onde seu tio se encontra (como no filme) com a ajuda de um arqueiro Irlandês. La será o local onde irão viver, e também serem treinados a manusearem o arco e a flecha como os maiores profissionais da elite da guarda Escocesa. O diferencial do livro, é que Wallace não precisou de um motivo específico para começar toda a sua rebelião. O personagem já criou todo o seu ódio e todo o argumento que foi usado como justificativa ao longo do livro, o que  facilitou de uma forma genial a leitura e conhecimento de todo o acontecimento da época. Porém o livro chega a ser chato em alguns pontos e muito cansativo, que pelo menos é bem recompensado com a conclusão de todo aquele conteúdo que você “empurra com a barriga”. A narrativa detalhada também é uma característica que eu adora e que praticamente flui somente neste gênero "histórico fictício". A obra é completamente narrada pelo seu primo James que logo depois vira o padre que fará a última confissão de William, que é torturado e traído de uma maneira muito marcante. Ambas as obras são incríveis e de pegadas diferentes, e não pense que as histórias se adaptam umas as outras, as duas versões são independentes e não tem nada a ver uma  com a outra.

Vejam meu canal de games ai galerinha do BAD. Toda semana uma coisa bacana, assim como a série do incrível game Donkey Kong Country e toda a sua revolução.
Canal: LaTetaGAMES 

segunda-feira, 10 de março de 2014

O Estilo ‘‘MOBA’’, da história ao vício.

Enfim um post falando sobre um game que me viciou atualmente. O estilo MOBA (Multiplayer Online Battle Arena), trouxe uma proposta de deixar todos aqueles gamers com muito tempo livre muito mais viciados. O MOBA nasceu basicamente no ano 2009 quando surgiu o game Defense os the Ancients (DOTA), que trouxe um dos criadores do até em tão badalado e super jogado até hoje, Warcraft 3, e o estilo do game para uma plataforma muito mais leve em um mundo aberto totalmente amplo para uma jogatina daquelas de semanas, meses e anos. Depois de Seis anos de fama do incrível DOTA, a Riot Games trouxe um termo um tanto quanto diferente para o gênero que era chamado pelo nome do único game, DOTA, que era conhecido simplesmente como ‘‘jogo de estratégia em tempo real’’, e então a Riot implantou o gênero MOBA para o seu maior game e até então o game online mais jogado do mundo, League of Legends. Então até hoje temos a grande briga de gamers defendendo aquilo que gostam. Com certeza se você ama esse meio tecnológico você já ouviu uma briga assim: ‘’LOL é uma merda, DOTA rules’’, ‘’ DOTA é uma bosta, LOL sim que é um MOBA’’. Pois bem meus amigos, no final das contas todos eles são farinha do mesmo saco. O League of Legends foi sim inspirado em DOTA, mas na minha opinião ele te oferece elementos que são melhor aproveitados no cenário do que no próprio DOTA, sem criticar o jogo, e a maneira de como o jogo ocorre é muito (me desculpe pelo ênfase) mais muito mais fluente que o DOTA, que no caso (na minha opinião) as batalhas são bem lentas. E para os fãs de DOTA, o game foi inspirado no antigo modo de jogo do game Starcraft, ou melhor, em um game adaptado pelos criadores e ex-funcionários da Blizzard, que hoje habitam sabem onde? Na Riot Games, criadora do League of Legends, então garotada, sem essa conversa de que o LOL é uma cópia barata do DOTA. Mas enfim, eu não posso ficar criticando o DOTA, afinal ele foi o pai de todos os MOBAS que existem hoje, e com certeza você não estaria jogando nenhum outro game do gênero se não fosse por eles. O primeiro Defense os the Ancients veio com uma revolução fantástica fazendo a cabeça de todos os viciados em estratégia da época explodirem. E incrivelmente o game teve uma resposta tão rápida que a quantidade de inscritos multiplicava em semanas. A jogabilidade era simples, mas tinha o necessário para fazer uma partida ser muito comovente. Uma vantagem do DOTA, é que no game você vive mais seu herói, ou seja, você consegue aproveitar melhor a jornada que a partida te da com ele, já nos outros MOBA’s, você usa eles como uma simples peça para vencer a partida, o que na realidade eles são, mas eu achei esse um ponto brilhante do DOTA por fazer uma jornada a cada partida.


E em 2013 saiu o DOTA 2 que trouxe vários mapas com um visual incrivelmente bonito, porém super desnecessário para um jogo do estilo. No game você pode ver muito de Warcraft 3 e muita fantasia adaptada do estilo RPG par o MOBA. Mas o game não trouxe uma resposta muito convincente para todos os adoradores do estilo, pois a Riot trouxe atualizações com um empenho de tirar o chapéu em League of Legends.




Isso ae galera. No final das contas, cada um joga o que quer. Abraço

Obs: Ja joguei os dois games e sei de todos os pontos que citei.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Vencedores do Oscar 2014

Na última noite de Domingo aconteceu a famosa premiação da Academy Awards. Com todo o glamour que já se tornou tradição em todos os anos, a Academia trouxe os melhores obras do ano de 2013 e alguns do começo de 2014, e então os críticos encarregados para a escolha dos consagrados, fizeram as devidas premiações, na minha opinião, com algumas surpresas e pela primeira vez, vi premiações justas e umas disputas totalmente acirrada. O Oscar deste ano trouxe vários momentos descontraídos e inusitados, como pedir uma pizza no meio das premiações, e por o Brad Pitt para entregar pratinhos de plástico. A apresentadora do Oscar e também de seu TalkShow Ellen DeGeneres, desempenhou um papel muito bem feito e divertido de se assistir, deixando a premiação de uma maneira diferente dos anos anteriores. No post de hooje, aproveitarei para falar de todos os filmes e astros ganhadores, e aproveitar para fazer uma resenha, o que deixara um pouco extenso, porém muito fluente.

Começando com os prêmios de melhor ator dramático e ator coadjuvante. O filme ‘‘Clube de Contas Dallas’’ veio com a história real de um aidético chamado Ron Woodroof. Logo no início do filme podemos retratar todo o vício do protagonista e a sua não importância pela saúde, o abuso gigantesco de drogas e a maneira inusitada de como ele pega o vírus da HIV são pontos cruciais do filme. O que deve ser citado é o preconceito no início do filme, seguido pelo sua compreensão ao longo da vida que o filme te leva. O ator Matthew McConaughey ganhou o Oscar de melhor ator, onde a mídia o descreveu como impecável. Eu concordo que ele atuou muito bem e conseguiu viver o papel com um empenho incrível de emagrecer 20 quilos (o que eu sei muito bem como é difícil), e comoveu a cada cena que o filme propôs em relatar acontecimentos reais, isso empolgou bastante. Mas acho que de todos os concorrentes, ele ficava em segundo lugar, não que ele atuou mal, simplesmente por que alguém atuou melhor. O diretor Jean-Marc Vallèe sugou o máximo de cada um de seus astros para que os personagens não saíssem daquela realidade do papel, o que deu também o prêmio de ator coadjuvante para Jared Leto que fez o papel de um travesti também aidético, e com o mesmo esquema de emagrecer 20 quilos. O ator e líder da banda 30 Seconds To Mars que é muito boa por sinal, convenceu o público e até a mim, pois duvidava um pouco de seu trabalho, que é muito bom em várias coisas. Ainda acho ele aquele tipo de cara ‘‘quebra galho’’, mas concordo que em todas suas aparições, ele vem de forma magistral e foi  merecidamente premiado. O filme retrata a busco de Ron pela a justiça de banir um remédio usado para testes por médicos da cidade de Dallas chamado AZT, que é altamente tóxico.


No ano de 2013 o Mexicano Alfonso Cuarón lançaria um sistema de efeito visual inovador. Usando uma mecânica lenta e aqueles pequenos detalhes visuais que atacam o espectador de uma maneira não só visual, mas também é capaz de fazer você se colocar no filme e se sentir ofegante com todas as cenas que a personagem Ryan Stone (Sandra Bullock) está buscando por oxigênio. O filme retrata uma operação espacial por um grupo de astronautas, que acaba sendo interrompida por uma explosão de um satélite Russo onde reage de um jeito científico, e provoca várias ondas de restos de satélites, despedaçando todos os outros satélites existentes no espaço. A tensão do filme foi um dos pontos principais da série, como já citei, você vive cada momento das cenas e acaba passando por uma experiência que eu particularmente acho incrível um filme fazer, que é a sensação de você ficar tão vidrado em uma obra e ela passar de uma maneira incrivelmente rápida, e daí você percebe o quanto você se fixou naquilo. Outro ponto incrível é com certeza a trilha sonora, que foi responsável por três dos sete Oscars que o filme ganhou. Steven Price fez um trabalho magnífico com um ambiente muito difícil, pelo fato do espaço ser um silêncio, ele conseguiu compor uma trilha tão significante que alem de contribuir ao ambiente, conseguiu empolgar ainda mais a cada cena que ela se submetia. Alfonso Cuarón agora pode ganhar muito mais o mundo com um Oscar em sua estante de melhor diretor, pois já provou que seu trabalho é incrível.

O Lobo de Wall Street foi um dos poucos filmes que concorriam ao melhor do ano que não levou nada. O diretor Martin Scorsese trouxe o astro Leonardo DiCaprio para protagonizar a vida de um antigo corretor envolvido em escândalos bilionários de corrupção. Jordan Belfort era um viciado em sexo e drogas após abrir sua própria empresa chamada Stratton Oakmont, que foi a responsável por uma lavagem de milhões de dólares  nos anos 90. O filme também tem como foco mostrar como era o local de trabalho da empresa de Belfort, que mostrava não ser nada ortodoxo. Com muita orgia e drogas livres, os funcionários podiam fazer o que quisessem dês de que fendessem uma certa cota mensal. Um filme um tanto quanto odiado por alguns, mais todos temos que concordar que essa atuação de Leonardo DiCaprio foi no mínimo ÓTIMA. O modo como ele ostentava toda sua fortuna na cara do mundo e a cada cena que ele se alterava e mostrava todo seu empenho foi tremendamente bem feito. Óbviu que não foi um personagem tão difícil e com uma história tão comovente coma ao do vencedor Matthew, mas esse estilo anti-herói do mundo urbano não é nada fácil de fazer, por mais ‘’Filho da puta’’ que ele seja, você vê Belfort como uma figura motivacional para quem quer ser um vendedor ou até um mercador do ramo. Um incrível filme com uma atuação que ao meu ver, deveria ter sido dada ao DiCaprio como melhor ator, sem desmerecer o Sr McConaughey que também teve uma breve participação no filme interpretando o empresário Mark Hanna que serve de inspiração a Jordan no início.

A belíssima Australiana Cate Blanchett levou pela segunda vez o Oscar de melhor atriz, com uma atuação digna de elegância, que já esbanjou em todos os seus filmes como ‘’O curioso caso de Benjamin Button’’ , ‘’Robin Hood’’ e sem falar na atuação fantástica do universo Tolkien com ‘’O Senhor dos Anéis’’ e ‘’O Hobbit’’. Com Blue Jasmine não foi diferente, onde conta a história de uma garota da mídia, que de repente fica podre e começa a correr atrás de uma vida normal. Indo no mesmo sentido de Atriz, o prêmio de Atri coadjuvante foi o mais belo, na minha opinião. Em uma categoria acirrada que contava com a queridinha de Hollywood Jennifer Lawrence, se encontrava no meio de tanto talento uma garota de nacionalidade Queniana chamada Lupita Nyong'o, que encantou os olhos da mídia e de todos aqueles que assistiram a obra da dupla Steve e Brad. Lupita mostrou empenho e emoção em um filme extremamente focado em dialogo, onde roubou a cena de uma maneira absurda, essa merece os parabéns do mundo.

Para fechar, finalmente a na minha opinião, grande obra de Steve McQueen (Diretor) e Brad Pitt (Produtor), que foram os responsáveis por pegar toda essa obra vivida nos anos 40, onde mostrava todo o tratamento escravo e como funcionava o trabalho dos negros nas plantações de cana e como era o sistema americano na época. Não vou parar aqui e explicar muito pois você pode ir no post de número 06: ‘’A Estranha Escravidão Americana’’. O protagonista Chiwetell Ejiofor convenceu no papel de Solomon Northup, um musico americano que é traído e vendido como escravo para uma fezendo na cidade de Louisiana em Nova Orleans. O elenco é forte, mas isso não é o que importa no filme, e sim toda a vivência da época que o filme te leva. O filme tem uma pegada muito lenta e um foco imenso nos diálogos, mas praticamente todas as cenas leva a você toda aquela emoção de uma época onde era sofrida e considerada uma era de descobertas para a humanidade. Um roteiro digno de Oscar e incrivelmente escrito por John Ridley que é especialista nesta pegada dramática. Um filme na minha opinião fantástico, feito com poucos recursos e uma adaptação de uma história real incrivelmente bem feita e comovente, mesmo sendo lento ele te deixa vidrado a cada fala e a cada momento que o filme te propõe, digno de Oscar.




Good Bye. E venho avisar que logo tem Gameplay no youtube.