quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O Épico ‘’Spartacus’’

No ano de 1960 sairia um dos maiores incentivos para a até então pequena produtora STARZ, uma das primeiras obras do gênio Stanley Kubrick (Diretor de ‘’Laranja Mecânica’’), foi o desconhecido mito de Spartacus, que foi um tanto que lembrado pela a iniciativa de Stanley. Já no ano de 2010, a produtora Americana STARZ decidiu lançar um seriado com um elenco digamos que inusitado, resurgindo personagens da minha infância como Xena (Lucy Lawless), John Hannah (A Múmia) e Craig Parker (Senhor dos Anéis), porém agora todos atuando em papéis épicos. O elenco com um protagonista desconhecido, porém com uma atuação de gala, Andy Whitfield que vinha a falecer pouco depois do término da primeira temporada, no ano de 2011. No tempo de recuperação de Andy, a produtora e o diretor já consagrado pela triologia fraca do Homem Aranha, Sam Raimi, resolveram produzir uma minissérie de seis episódios colocando em ponto agora a história de outro protagonista chamado Gannicus (Dustin Clare). A minissérie de nome ‘’Spartacus: Gods of the Arena’’ teve um aproveitamento gigante que pode ser estendido até nas outras temporadas da história do próprio Spartacus. Poucos anos depois já com sua fama, a série contou com o substituto de Andy, Liam McIntyre que conseguiu se empenhar para uma incrível e sem cópias dos métodos do antigo ator de interpretar. Nas outras duas sequências existentes, ‘’Vengeance’’ e ‘’War of the Dammit’’, o ator de nome desconhecido fez com que os fãs da série não se preocupassem, e mostrou isso em uma atuação brilhante em cada cena.


A série contou com vários elementos importantes, mas ninguém pôde deixar de reparar em dois deles, foram as várias cenas de sexo e brutalidade, que foi a característica da série. Muita gente criticou esses elementos por ser desnecessário. Eu por outro lado acho muito necessário se a intuição do diretor é mostrar um sério realismo na época, o que nesse caso o Sr Raimi conseguiu muito bem, pois os relatos da Roma antiga não são nada agradáveis. Infelizmente Spartacus decaiu um pouco no meu conceito pela má seleção do elenco nas últimas temporadas, em vista da primeira com aquele elenco bem formado e atuado, elas decaíram no sentido de inexperiência, onde no meu ver as cenas foram bem mortas para um papel épico. Não estou dizendo que os atores era ruins, mas achei que para aqueles papéis, eles foram bem ruins, como o papel de Julius Caesar na última temporada interpretado por Todd Lasance.


Colocando em mesa agora o roteiro da série, que foi lindamente escrito de uma maneira tão fluída na primeira temporada que fez com que a série ganhasse uma incrível característica de que em todo episódio sempre acontece algo que todos em cunjunto conseguem resolver no mesmo momento, isso foi uma das coisas que mais me deixou boquiaberto na série, de não ver toda aquela famosa ‘’encheção de linguiça’’.  A história da série começa de uma maneira desconhecida mostrando Spartacus um dos importantes soldados Trácios, que são chamados para ajudar Roma em uma guerra contra os selvagens. Depois do término na primeira batalha, os Trácios são traidos pelo comandante Glaber, e então são todos capturados e levados para Cápua, onde existe uma enorme arena de gladiadores. Lá o Trácio surpreende o mundo matando brutalmente seis gladiadores muito bem armados, e então o Lanista (treinador de gladiador) se ve encantado pelo seu desempenho em batalha, e sem pensar duas vezes, o compra para treinar em seu Ludus (local de treinamento). E então dali, é chamado de Spartacus dês de o começo da série, até o final da quarta temporada, onde esta liderando um exército de escravos rumo a destruição de Roma, e protagonizando o melhor final de série que eu ja vi.


Tenho um carinho especial por Spartacus por ser um dos responsáveis pelo meu vício em séries, e também é uma ótima obra para os fãs de ‘’300’’ do diretor Zack Snyder. Recomendo para todos os fãs dos estilo épico literário. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário