No ano de 1997, sairia o filme
que levaria uma mitologia local da Escócia para o mundo todo. William Wallace
foi o responsável pela a total independência da Escócia e para muitos, da
Irlanda que até o ano de 1230, eram totalmente dominados pelo comando de
Eduardo l, o rei da Inglaterra. Wallace
é hoje conhecido mundialmente como um símbolo de liberdade e luta por direitos
no mundo todo, graças ao grande reforço, feito de maneira incrível em uma
adaptação para o cinema, onde deixou o ator Mel Gibson consagrado com a sua
incrível atuação, protagonizando William Wallace. Primeiramente é necessário
conhecer esse tal mito, pois existem muitas dúvidas a respeito. De como ele foi
capturado? O que ele realmente era antes de se tornar um rebelde? Qual o motivo
maior disso tudo?.
O filme retrata uma maneira bem romantizada de toda a
situação ocorrente (padrão de Hollywood), mas mesmo assim não deixa de ser
incrível. “Coração Valente” teve uma repercussão mundial enorme e incrivelmente
bem respondida pela crítica, mostrando um desempenho do filme enorme e uma
capacidade de mudança de gênero incrível, como em algum momento do filme, você
esta emocionado pelo romance do protagonista, logo depois você fica triste com
algum ocorrido e em seguida todo aquele gênero épico vem de uma maneira tão construída
pelo os antigos fatos que você esquece deles. Outro fato notável são os diálogos
do filme que te deixa arrepiado e incrivelmente focado a cada palavra
desenvolvida e a cara discurso feito por Wallace, até a sua palavra final, o
famoso “FREEDOM” que retrata o filme por completo. Do começo até o fim, é incrível
observar a fidelidade de Wallace do início até o fim do filme. Dês de o momento
em que sua amada morre até o final, é incrível notar a maneira que ele se
desenvolve pelo seu objetivo e como ele desempenha todas as batalhas, e o modo
de como ele convence todos os civis da Escócia, toda aquela população
vulnerável, se tornando um exército fortemente armado, e que agora já se aliava
ao Rei Robert The Bruce e a toda a sua armada, que logo alem se venderia por
dinheiro a Inglaterra traindo Wallace, que também é visto de uma maneira muito
inusitada. “Coração Valente” é considerado épico e incrivelmente comovente, mas
vou avisar que as cenas de batalha deixam um pouco a desejar no quesito
realidade, pois você pode até mesmo notar uma van no fundo do cenário, mesmo
assim elas são muito bem elaboradas e atuadas. Vencedor do Oscar de melhor
filme e direção, elevando a carreira de Gibson.
Já em 2012 apareceu um historiador, escritor e
compatriota nato escocês chamado Jack Whyte, praticamente implantando toda sua
pesquisa e artefatos históricos e a cultura da época, em um romance que na
minha opinião, retratou de uma maneira muito aberta e construtiva todo aquele
momento vivido por Wallace e desmentiu todo os erros históricos feito pelo
filme, que logo depois veio a ser considerado o filme com mais erros históricos
da história. Whyte traz 400 páginas de puro conhecimento patronal e uma vida
completamente corrupta, com absurdos e abusos que retratam a idade média pelo
sua velha fama de ser “brutal”. O livro
é completamente independente do filme, trazendo uma nova história e um novo
motivo de William começar toda a sua busca por liberdade. Já notamos de cara
uma narrativa feita por outro personagem chamado James, que era primo de
William que foram estuprados por soldados ingleses quando eram criança (já da
para ter uma noção do porque do ódio), e verem toda a sua família ser
assassinada brutalmente. Até então eles vão parar no local onde seu tio se
encontra (como no filme) com a ajuda de um arqueiro Irlandês. La será o local
onde irão viver, e também serem treinados a manusearem o arco e a flecha como
os maiores profissionais da elite da guarda Escocesa. O diferencial do livro, é
que Wallace não precisou de um motivo específico para começar toda a sua
rebelião. O personagem já criou todo o seu ódio e todo o argumento que foi
usado como justificativa ao longo do livro, o que facilitou de uma forma genial a leitura e
conhecimento de todo o acontecimento da época. Porém o livro chega a ser chato
em alguns pontos e muito cansativo, que pelo menos é bem recompensado com a
conclusão de todo aquele conteúdo que você “empurra com a barriga”. A narrativa
detalhada também é uma característica que eu adora e que praticamente flui somente neste gênero "histórico fictício". A obra é completamente narrada pelo seu primo James que
logo depois vira o padre que fará a última confissão de William, que é
torturado e traído de uma maneira muito marcante. Ambas as obras são incríveis
e de pegadas diferentes, e não pense que as histórias se adaptam umas as
outras, as duas versões são independentes e não tem nada a ver uma com a outra.
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