terça-feira, 22 de abril de 2014

O empolgante gênero independente: “Indie”

Em um tema pouco falado atualmente, mas porém de um agrado muito simples e original, o estilo Indie trás a junção de todo o pouco recurso que o desenvolvedor tem, sem a ajuda de patrocínios e de tantos métodos para simplificar o seu trabalho, com a empolgação e reconhecimento de que o criador tem em si próprio, o que conta muito para a auto estima junto com o seu valor de fazer aquilo para que goste. Não vou falar que não da uma vontade de ficar famoso, afinal de contas por mais que você não queira, a graça de seu trabalho em toda a mídia é querer que seu trabalho seja postado para o mundo todo admira-lo e enche-lo de elogios, mas para tudo tem a dose certa e suas consequências. O seu reconhecimento vai vir sempre da qualidade de seu trabalho e de toda a sua capacidade de divulgação, sem apelar para o lado daqueles que já estão famoso por favor, isso alem de ser chato pode acabar se tornando uma incompetência tremenda. Todos os artistas passaram pelo o seu tempo independente, alguns mais cedo e outros mais tarde, mas algumas destas pessoas acabam se prendendo a independência, onde ocorre a transformação deste meio para um gênero.

O Indie tem seu lado ruim e bom, como por exemplo você não ter recursos e principalmente dinheiro para o mantimento do ser, afinal de contas quem não gostaria de ganhar dinheiro fazendo aquilo que ama não é? Um lado ótimo e muito profundo que o gênero traz, é a total exigência da pessoa e talento que ela é obrigada a protagonizar em si mesma, fazendo com que ela traga um empenho semi-igual e totalmente único, trazendo todo o reconhecimento (que afinal de contas é o que elas procuram) como uma consequência totalmente ignorada depois de tanto tempo dedicado. Hoje podemos ver muitos exemplos de bandas que aderiram radicalmente ao gênero no começo com uma gravadora independente, e algumas continuam assim até hoje, são casos comno The Strokes, Arcade Fire, MUSE, MGMT e entre muitas outras. Também podemos ver muito na industria dos games que se caracterizam principalmente pelo estilo 2D (claro que existem exceções) e a falta de resolução, mas o incrível do jogo não é isso em si, e sim o empenho e a diversão que ele propõe, alguns casos incríveis e muito recomendados são os games Unepic, To the moon e Hotline Miami.

HOTLINE MIAMI traz uma alta capacidade de sangue em segunda dimensão
Uma crítica que eu faço a algumas pessoas é a introdução do gênero em suas vestimentas e estilo de vida, onde falam que se você viver independentemente de alguma coisa, como roupas de marca. Na minha opinião todos os pobres são indies então, por falta de dinheiro e comunicação para saber o que é o “cool” do momento. E você não tem nenhum estilo de vida Indie, me desculpe, a não ser que você consiga viver sem sentimentos, sem comer, sem beber e sem cagar, ai sim, ai você poder se considerar Indie “pra caralho”.

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