segunda-feira, 26 de maio de 2014

“Espetacular Homem Aranha 1 e 2


Quem falou que um mero diretor na área dos videoclipes não consegue surpreender? Marc Webb praticamente eliminou a má impressão que a trilogia anterior causou na mídia. A história surpreende em alguns fatos, como a semelhança aos quadrinhos que praticamente todo fã gostaria de ver, e pessoalmente para mim, todos os filmes da MARVEL deveriam seguir o roteiro original dos quadrinhos, para não correr risco de nada pior acontecer, o velho Raimi já nos provou o quão ruim pode ser isso. Começamos com a paixão de Peter por Gwen Stacy, que é interpretada pela a belíssima Emma Stone que mandou muito bem interpretando um papel onde a velha história comanda entre o amor e os perigos da cidade, fazendo com que Peter tenha que sempre decidir a hora exata para tudo. Andrew Garfield simplesmente surpreendeu como Homem Aranha de uma forma que ninguém esperava. Sempre senti falta daquele herói espontâneo, e aquele personagem, como o próprio Peter Parker que sofre uma evolução de um nerd tímido para um nerd espontâneo. A evolução dos personagens é estrondosa e vem de uma forma tão monstruosa que ajuda no dinamismo do roteiro, como no segundo filme é incrivelmente visível o quão amadureceu cada um deles, fazendo com que o tom infantil fique tão desapegado em algumas horas, capaz de deixar você tenso vendo cada minuto da cena. No primeiro filme temos um dos principais vilões dos quadrinhos, “O Lagarto” foi o responsável do crescimento do herói, e claro, Rhys Ifans roubava a cena em cada aparição . Já no segundo contamos com a um ator um pouco exagerado, mas na minha opinião atuou divinamente, Dane Dehaan vem com uma proposta que é sua explosão emocional, retratada de uma maneira mais leve nos quadrinhos, quanto no filme já é colocado um ênfase. Harry Osborn sempre mostrou essa revolta com o Homem Aranha e também sempre foi um jovem nada emocional, mas no filme ele foi muito bem colocado, e na minha opinião foi o antagonista do filme desbancado o grande Jamie Foxx como Electro, que achei um pouco fraco devido a falta de espaço, ele foi basicamente usado como só mais uma peça no filme, mas a cada aparição vinda com aquela trilha sonora, davam arrepios... Um ótimo filme com um final fantástico, ponto para Columbia e o roteirista James Vanderbitt.

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