A muito tempo os RPG’s de
turno não eram valorizados na atualidade. Temos exemplos tão bem elaborados
como “Final Fantasy” entre outros. Mas a genialidade e a competência de uma
equipe filial da UBISOFT em Montreal trouxe um jogo que para mim, se tornou a
maior surpresa do ano. O incrível “Child of Light” veio com uma proposta tão
simples de agradar o público com todo o carisma visual que o jogo oferece de
uma maneira tão incrível e tão elegante, fazendo com que todo o público deseje
os parabéns pra essa pequena equipe, que conseguiu desempenhar uma obra tão
imensa.
A trama segue a vida de uma
Princesa Austríaca chamada Aurora, que é portadora de uma doença grave. Sem entender
muito bem, ela adormece e acorda no mundo de Lemúria, onde habita um conto de
fada extremo, com criaturas e seres muito diferentes. Lá ela faz vários amigos
que a ajudam a destruir as forças das trevas e a recupera o Sol e a Lua que
foram roubados pela Rainha das Trevas. Um dos companheiros de Aurora, e que lhe
segue pelo jogo todo, é o vaga-lume, que é manipulado com o sistema de direção
do mouse, e também é utilizado para atrapalhar adversários e dar dicas em
momentos de “quebra-cabeças” do jogo. A narrativa dos personagens é toda
escrita e sem voz, fazendo com que facilite no modo de entendimento de cada
segundo que a trama lhe oferece, junto com uma estética indie tão bem criada e
bonita, capa de fazer o jogador simplesmente parar e admirar cada detalhe do
cenário que eu particularmente achei muito bonito. E misturado com uma trilha
sonora absurdamente perfeita onde combina com cada momento, como um simples
boss, ou uma pequena “custscene”, sempre você ter uma bela trilha sonora para
degustar de braços abertos.
A comparação com o épico “Final
Fantasy” no começo, veio por causa justa da jogabilidade em forma de turno,
onde o jogador tem uma barra de tempo da protagonista, e de seus inimigos e
aliados, fazendo com que o primeiro a alcançar a área vermelha, tem a vez de
escolher seu passa, seja ele atacar, usar cura ou magia e até mesmo escudo,
sendo assim, o personagem executa a função no término da linha. O jogo acaba se
tornando um pouco repetitivo na metade, e junto com isso vem à complicação. A
dificuldade é muito bem feita, de uma maneira crescente que obriga você a
explorar todo o universo mágico que Lamúria oferece atrás de itens e poções para
combater e ganhar level. Um jogo belo e muito bem produzido, porém ele é um
jogo de público, pois seu visual traz muito da cultura indie dos games, em um
visual 2D completamente bem produzido e desenvolvido. Um grande elogio para a
UBISOFT por apostar nessa nova e tão crescente cultura indie gamer, me deixando
muito ansioso para “Valiant Hearts”, que já tem data marcada para o lançamento,
deixando todos ansiosos depois dessa beleza chamada “Child of Light”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário